Diretora do Foro da Justiça Federal em Santa Catarina visita a DPU em Florianópolis

A diretora do Foro da Seção Judiciária de Santa Catarina da Justiça Federal, juíza Cláudia Maria Dadico, visitou nesta terça-feira (4) a sede de Florianópolis da Defensoria Pública da União (DPU). Acompanhada do diretor do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Florianópolis (Cejuscon), Marco Aurélio Prigol, a diretora foi recebida pelo defensor público-chefe, Daniel Pheula Cestari, e pelos defensores Mariana Döering Zamprogna e Victor Hugo Brasil.

Durante reunião, foram discutidos temas como a participação da DPU em atividades de conciliação no Cejuscon, avanços e necessidades do sistema prisional catarinense e o uso de videoconferências em audiências, especialmente na área criminal.

Defensores federais e estaduais discutem atuação e projetos conjuntos em Florianópolis

Defensores públicos federais que atuam em Florianópolis reuniram-se nesta quinta-feira (30) com a defensora pública-geral do Estado de Santa Catarina, Ana Carolina Dihl Cavalin, e com o defensor público do Estado Juliano Gonçalves da Silva, na sede da Defensoria Pública da União (DPU) no município. Assuntos de interesse comum entre as instituições foram abordados durante a visita da chefe do órgão estadual.

A possibilidade de realização de atividades itinerantes de atendimento à população, em parceria, foi levantada pelo defensor público-chefe federal, Daniel Pheula Cestari. Entre as regiões prioritárias devem ser incluídas comunidades carentes e ocupações em áreas abrangidas pelo serviço das duas instituições, a fim de dar continuidade aos procedimentos instaurados em favor dos moradores desses locais. Com o mesmo objetivo, a defensora federal Wilza Carla Folchini Barreiros ressaltou a importância da retomada da participação da DPE-SC nos atendimentos promovidos pela DPU no Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro Pop) de Florianópolis.

O atendimento na área da saúde também recebeu atenção dos presentes à reunião. Os defensores conversaram sobre as últimas decisões judiciais, em especial os recentes posicionamentos do Supremo Tribunal Federal, que estabeleceu regras para o fornecimento de medicamentos de alto custo por parte da União e afirmou a responsabilidade solidária dos entes federados em matérias de saúde. Com a participação dos defensores públicos federais Mariana Döering Zamprogna e Victor Hugo Brasil, ainda foi discutida a inclusão das instituições no Conselho Penitenciário do Estado, por meio de alteração legislativa.

 

DPU em Florianópolis recebe visita do secretário do TCU em Santa Catarina

O defensor Daniel Cestari (à direita) apresentou a atuação da instituição a Paschoiotto, secretário do TCU-SC

A unidade de Florianópolis da Defensoria Pública da União (DPU) recebeu nesta terça-feira (28) a visita do secretário do Tribunal de Contas da União em Santa Catarina, Waldemir Paulino Paschoiotto. O defensor público-chefe, Daniel Pheula Cestari, apresentou a sede do núcleo e sua atuação a Paschoiotto, além de comentar as necessidades estruturais da instituição para ampliar e melhorar o atendimento à população carente. Na sequência, em reunião, foram discutidos temas comuns ao trabalho das instituições, a exemplo da judicialização na área da saúde e alternativas para a eficiência do sistema prisional em Santa Catarina. A visita integra a agenda de recepção de autoridades públicas promovida pela Chefia da DPU-SC.

Defensor público-geral e chefe da DPU em Florianópolis reúnem-se com procurador-chefe do MPF-SC

O defensor público-chefe de Florianópolis, Daniel Pheula Cestari (à esq.), o defensor público-geral federal, Gabriel Faria Oliveira (centro), e o procurador-chefe do MPF-SC, Darlan Airton Dias.

O procurador-chefe do Ministério Público Federal (MPF) em Santa Catarina, Darlan Airton Dias, recebeu nesta quinta-feira (14) o defensor público-geral federal, Gabriel Faria Oliveira, e o defensor público-chefe da unidade de Florianópolis da Defensoria Pública da União (DPU), Daniel Pheula Cestari.

Acompanhados do secretário estadual do MPF no Estado, Maximiliano Eller, eles conversaram sobre os efeitos, nos órgãos, da regionalização de processos de algumas áreas, como criminal, de execução fiscal e previdenciária, promovida recentemente pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Também foram tema do encontro as dificuldades de operação e crescimento das instituições devido à restrição orçamentária imposta pela Emenda Constitucional nº 95, que trata do teto dos gastos públicos.

Ao presentear o procurador-chefe do MPF-SC com uma publicação sobre a trajetória da DPU, Oliveira falou das origens da instituição, a partir do trabalho de advogados de ofício que prestavam assistência judiciária gratuita a praças na Justiça Militar da União. O defensor público-geral recebeu das mãos de Darlan Dias o livro “Memórias do MPF Catarinense”, de 2018, composto por relatos de membros e servidores sobre suas experiências na instituição. A coordenação e a produção editorial do livro foram da Assessoria de Comunicação Social do MPF-SC.

Defensor público-geral e chefe da DPU em Florianópolis visitam sede da Justiça Federal em Santa Catarina

O chefe da DPU-SC, defensor público federal Daniel Cestari (esq.),a diretora do Foro da JFSC, juíza federal Claudia Dadico, e o defensor público-geral federal, Gabriel Faria Oliveira

O defensor público-geral federal, Gabriel Faria Oliveira, e o defensor público-chefe da unidade de Florianópolis da Defensoria Pública da União (DPU), Daniel Pheula Cestari, visitaram na manhã desta quinta-feira (14) a sede da Seção Judiciária de Santa Catarina da Justiça Federal. Oliveira e Cestari foram recebidos pela diretora do Foro, a juíza federal Claudia Maria Dadico, com quem se reuniram.

Gabriel Oliveira elogiou o desempenho do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e a eficiência dos sistemas virtuais eproc, de gerenciamento de processos judiciais, e SEI, voltado a procedimentos administrativos, ambos desenvolvidos pelo TRF4. Também sobre tecnologias, o defensor público-geral afirmou a intenção de iniciar o uso de inteligência artificial no âmbito da assistência jurídica oferecida pela DPU. Ele relatou ainda a necessidade de expansão da instituição em todo o país e as dificuldades encontradas para supri-la devido à limitação orçamentária.

Chefe da DPU-SC, Daniel Cestari falou da importância do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscon) da Seção Judiciária de Santa Catarina para a realização de acordos e a resolução mais rápida dos casos. Ele destacou que estão ocorrendo audiências com entes envolvidos na administração do sistema prisional catarinense e representantes de municípios para a construção novas unidades de cumprimento de pena e redução do problema de falta de vagas. As audiências foram motivadas por ação civil pública movida pela DPU.

A “parceria consolidada, de muitos anos”, em projetos entre a Justiça Federal e a DPU foi lembrada pela juíza federal Claudia Dadico. A diretora do Foro acredita que o trabalho conjunto continuará a ser positivo para o cumprimento de objetivos do Poder Judiciário, a fim de torná-lo mais inclusivo e sustentável. Ela ainda elogiou a defesa técnica promovida pela DPU em questões criminais e recebeu das mãos do defensor público-geral uma publicação com o histórico da instituição, a situação atual e as perspectivas para o futuro.

Coluna da DPU no jornal Hora de Santa Catarina – Conheça a Visita Virtual a presos

Na segunda-feira (30), o jornal Hora de Santa Catarina publicou uma coluna da DPU que explicou o funcionamento da Visita Virtual. O projeto permite que internos de presídios federais tenham contato com família e amigos, por videoconferência.


CONHEÇA A VISITA VIRTUAL A PRESOS

Olá! Sabia que amigos e familiares podem conversar virtualmente com pessoas em privação de liberdade em unidades federais? Isso é possível por meio do projeto Visita Virtual, uma parceria entre a Defensoria Pública da União (DPU) e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

O projeto surgiu, segundo o Ministério da Justiça, por conta da constatação de que praticamente metade da população encarcerada nas penitenciárias federais não recebia visitas sociais. Em 2016, 22,6% dos presidiários foram contemplados pela iniciativa.

Quem pode receber visitas?

Presos que cumprem pena em qualquer um dos quatro presídios federais, localizados em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Mossoró (RN) e Porto Velho (RO). É preciso ter autorização da direção da unidade prisional, que tem prazo de cinco dias para responder à solicitação.

Quem pode solicitar?

O pedido de visita pode ser feito por parentes, cônjuges, companheiros e amigos da pessoa apenada. Para isso, é preciso preencher formulário disponível no site do Ministério da Justiça (www.mj.gov.br) e enviá-lo ao endereço do presídio. Também é possível encaminhar o formulário ao e-mail cgtp.dispf@mj.gov.br ou pedir em uma unidade da DPU para que a requisição seja enviada à penitenciária. É necessário anexar cópias autenticadas do RG e do CPF, cópia do comprovante de residência e duas fotos 3×4.

Como funciona?

O contato ocorre em salas de videoconferência nas unidades da DPU em capitais. Os responsáveis pelo presídio indicam aos visitantes o dia, a hora e o local agendados para a visita. A unidade da DPU escolhida deve ser a mais próxima de onde moram os solicitantes. O apenado será acompanhado na visita por um agente penitenciário.

O encontro virtual dura 30 minutos e é agendado sempre para as sextas-feiras. Para entrar na sala, é preciso ter em mãos um documento de identificação oficial com foto e chegar com antecedência. Por dia, cada preso pode receber no máximo cinco visitantes, sem contar as crianças.

Por se tratar de uma parceria para viabilizar as videoconferências, com intuito de incentivar o processo de ressocialização dos apenados, não é preciso residir na cidade sede da Defensoria e nem se enquadrar no limite de renda.

Entre em contato com a DPU em Florianópolis pelo telefone 3221-9400. Até!

Deputada federal Carmen Zanotto visita unidade da Defensoria Pública da União em Florianópolis

visitadeputadacarmenA unidade de Florianópolis da Defensoria Pública da União recebeu na segunda-feira (6) a visita da deputada federal Carmen Zanotto (PPS-SC). A parlamentar conheceu o setor de Atendimento e se reuniu com o defensor público-chefe do núcleo, Gabriel Faria Oliveira.

No encontro, Zanotto recebeu informações sobre as atividades da Força Nacional da Defensoria Pública em Execução Penal realizada em 2013 em Santa Catarina. Os participantes do mutirão, coordenado por Oliveira, revisaram processos de 8,5 mil apenados e conheceram a realidade de 10 estabelecimentos prisionais em oito cidades catarinenses. As informações devem fundamentar projetos da deputada relacionados à eficiência do sistema prisional.

visitadeputadacarmen2Ao final da visita, o servidor Rodrigo Dalmonico e o defensor Gabriel Oliveira conversaram com a parlamentar sobre a importância da criação da carreira dos servidores da DPU e pediram seu apoio ao projeto de lei 7922/2014, que trata do tema e tramita na Câmara dos Deputados. Zanotto também recebeu uma carta dos servidores com as principais informações relacionadas ao projeto.

Ação exige regularização de visitas a presos da Central de Triagem da Penitenciária de Florianópolis

A Defensoria Pública da União (DPU) ajuizou uma ação civil pública para cobrar a regularização das visitas de familiares a presos da Central de Triagem da Penitenciária de Florianópolis (SC). Por determinação da direção da unidade, os internos ficam pelo menos 15 dias sem contato com parentes assim que entram no setor, onde acontece o primeiro contato com o sistema prisional. Caso não seja possível regularizar as visitas, a DPU pede a interdição temporária do setor, chamado de “Castigo” pelos presos.

A situação dos presos foi constatada pelo defensor público federal Daniel Pheula Cestari, autor da ação, em duas inspeções. Na segunda vistoria, Cestari estava acompanhado por representantes do Conselho da Comunidade, órgão de execução penal reconhecido em lei. Em conversa com internos, o defensor soube da restrição às visitas de familiares, o que foi confirmado por um agente penitenciário, e ouviu ainda denúncias sobre a ausência de assistência médica e social.

Em ofício à DPU, a direção da Central de Triagem reconheceu a existência do período sem visitas de familiares e afirmou que a medida é necessária para a adaptação dos internos. As outras denúncias foram negadas pela administração.

Cestari, titular do Ofício Criminal da DPU em Santa Catarina, afirma na ação ajuizada que a lei não autoriza a incomunicabilidade do preso, “logo a situação que se vislumbra é injustificável”. “Cabe destacar, sobre a disposição constitucional, que durante o estado de defesa, onde são permitidas diversas restrições aos direitos do cidadão (art. 136, §1º), a incomunicabilidade ainda é vedada. Em outras palavras, se quando o Estado está ameaçado a incomunicabilidade é proibida, evidentemente que em situações normais ela também estará”, afirma.

O defensor argumenta ainda que a proibição das visitas vai de encontro a determinações de tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário. Ele lembra que esse tipo de restrição pode ocorrer em casos específicos e apenas por determinação judicial ou do diretor da unidade, como forma de punição, desde que seja respeitado o direito de defesa do preso.

De acordo com o defensor, a DPU tem atribuição para atuar neste caso porque a Central de Triagem recebe também presos provisórios relacionados a crimes federais, como contrabando e falsificação de moeda. “A União omitiu-se da obrigação de fiscalizar, mostrando total desconhecimento das condições impostas aos seus presos. Desta inércia, corroborou com o Estado de Santa Catarina para a situação de flagrante ilegalidade perpetuada”, argumenta Cestari. O Estado e a União figuram no polo passiva da ação, que tramita na 2ª Vara Federal de Florianópolis.

Jornal do Almoço (RBS TV/Globo) – Ação civil pública da DPU cobra regularização de visitas a presos da triagem do complexo penitenciário de Florianópolis

cttA Defensoria Pública da União (DPU) ajuizou ação civil pública para que os presos provisórios da triagem do complexo penitenciário de Florianópolis tenham respeitado seu direito de receber visitas de familiares. De acordo com denúncia dos internos, constatada também em vistoria da DPU e do Conselho da Comunidade de Florianópolis, os internos ficam pelo menos 15 dias sem contato com parentes após entrarem na Central de Triagem. A ação também apontou outros problemas, como a falta de assistência médica e social.

Assista à reportagem do Jornal do Almoço (RBS TV/Globo): http://goo.gl/u4kCrZ